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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Resumos Livros Sobre Ética


RUSSELL, Bertrand. Ética e política na sociedade humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977. 226 p. 


“Toda moralidade de tabu existente até© hoje, houve alguns preceitos que eram positivamente nocivos. EX: Não deixarás viver a feiticeira (Êxodo, XXII, 18) em consequência desse versículo, Só na Alemanha perto de 100.000 feiticeiras foram condenadas Ã  morte entre 1450 e 1550. Resultou a queima de mulheres inofensivas por crimes imaginários. A crença prevaleceu na Escócia, foi estimulada na Inglaterra por Jaime I. E Sir Thomas Browne afirmava que as pessoas que negavam a feitiaria são espécies de ateus”

“Deve uma viúva sem filhos casar-se com o irmão do falecido marido? O Levítico diz que não, o Deuteronômio diz sim. (Lev. XX, 21; Deut. XXV,5)" (RUSSELL, 1977, p. 31)

“A maior unidade social que tem uma base instintiva sólida é a família, e a família começou a ser ameaçada pelo Estado, visto que o Estado veio a considerar como um dever a preservação das vidas de crianças abandonadas por seus pais” (RUSSELL, 1977, p. 32).


"Religiões com miras Ã  universidade, como o budismo e o cristianismo, procuraram ofuscar essa distinção, e tratar toda a humanidade como se fosse um só rebanho” (RUSSELL, 1977, p. 33).


"Arquimedes empregou a matemática para matar romanos, Gallileu para aperfeiçoar a artilharia do Grão-duque da Toscana, os Físicos modernos (que ficaram mais ambiciosos) para exterminar a espécie humana” (RUSSELL, 1977, p. 52).

“Os chineses acreditavam na supremacia amarela até© 1840, e os japoneses até 1945. Todos esses pontos de vista implicavam a crença de que apenas o bem de uma raça é importante” (RUSSELL, 1911, p. 61).

"Nietzsche - ele afirmava que há certos grandes homens ou heróis cujos pensamentos e emoções são importantes, mas que a massa da humanidade deve ser considerada tão somente como meio ou obstáculo ao florescimento desses poucos superiores. A Revolução Francesa, diz ele, estava justificada porque produziu Napoleão” (RUSSELL, 1977, p. 65)



“Um selvagem pode acreditar que infringir um tabu causa morte; alguns sabatistas acreditam que trabalhar aos domingos leva Ã  derrota na guerra” (RUSSELL, 1977, p. 106).


Controvérsia quanto a vontade de Deus:

“Os protestantes nos dizem, ou costumam dizer, que é contrário à vontade de Deus trabalhar aos domingos. Mas os judeus dizem que é nos sábados que a vontade de Deus proíbe trabalhar. O desacordo quanto a essa questão tem persistido por dezenove séculos, e não conheço método algum de terminar esse desacordo, exceto as câmaras de gás de Hitler, o que não seria em geral reconhecido como método legitimo na controvérsia científica. Judeus e maometanos garante-nos que Deus proíbe carne de porco, mas os hindus dizem que é a carne de vaca que ele proíbe. O desacordo quanto a essa questão fez com que dezenas de milhares de pessoas fossem massacradas nos últimos tempos. Dificilmente se poderia afirmar, portanto, que a vontade de Deus dá base para uma ética objetiva”. (RUSSELL, 1977, p. 114).

Nietzsche , para ele “grande parte das pessoas adota uma 'moral de rebanho', baseada na submissão irrefletida aos valores dominantes da civilização cristã e burguesa” (p. 214).

A moral é o conjunto de normas e condutas reconhecidas como adequadas ao comportamento humano por uma dada comunidade humana” (p. 264).

A ética é um estudo sistematizado das diversas morais, no sentido de explicitar s seus pressupostos, ou seja, as concepções sobre o ser humano e a existência humana que sustentam uma determinada moral” (p. 264).

Para Kant a razão humana era uma razão legisladora, capaz de elaborar normas universais uma vez que a razão é um predicado universal dos homens” (p. 276).

Kierkegaard foi um critico de Hegel. Inspirou o existencialismo e também a psicanalise. Para Bertrand Russell, “O grande objetivo da ética seria produzir desejos harmoniosos em vez de desejos discordantes entre os homens, pois isso aumentaria seu grau de felicidade” (p. 283).

russell 1977


"Aristóteles acreditava que a mordida de camundongo Ã© perigosa para os cavalos, especialmente se a camundonga estiver grávida. Muitas pessoas sem instrução acreditam que o tempo sofre influência das fases da lua. Pitágoras achava perigoso deixar a marca do corpo na cama ao nos levantarmos. Grande número de ingleses acredita que os ingleses são as Dez tribos perdidas. Exemplos dessas crenças poderiam ser relacionados ao infinito, mas quando não tem raízes em algum sentimento profundo, via de regra são socialmente irrelevantes” (RUSSELL, 1977, p. 179).





“Não falamos de fé quando se trata de dois mais dois igual a quatro, nem quando a que a terra é redonda. Só falamos de fé quando desejamos substituir a evidencia pelo sentimento” (RUSSELL, 1977, p. 203).



“Algumas coisas há¡ que todos os seres humanos têm em comum. Uma delas - Talvez a mais importante – é a capacidade de sofrer. Está em nossas mãos o poder de diminuir inestimavelmente a quantidade de sofrimento e desgraça no mundo, mas não seremos bem sucedidos nisso enquanto permitirmos que crenças irracionais opostas dividam a espécie humana em grupos mutuamente hostis” (RUSSELL, 1977, p. 220).


Bertrand Artur Guilherme Russell - matemático, filosofo e sociólogo inglês (1872-1970). Revelou-se como um dos promotores da logística, procurando na análise, abstracta do pensamento as origens das matemáticas e da logica. Absorvido sobretudo pela teoria do conhecimento, a sua posição é a de um realismo das ideias, que faz dos “universais” um mundo tão real como o das percepções. Autor de: Princípios de MTM; A matéria; Etc. Prêmio Nobel de Literatura em 1950. 



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Estágio do desenvolvimento do Homem segundo ROUSSEAU em (do Emilio): 

· Idade da Natureza (Até os 12 anos;
· Idade da razão-inteligência (de 12 a 15 anos)
· Idade de energia, força vital (15 a 20 anos)
· Idade da sabedoria (20 a 25 anos)


Jurgen Habermas - Ética Universal - desenvolve os elementos de uma ética discursiva, i. é, uma Ética fundada no diálogo e no concurso entre os sujeitos. Neste diṕalogo busca-se a razão, portanto propôs o novo conceito de razão. A razão comunicativa, porém o seu conceito de razão não é o mesmo de iluminismo. A razão comunicativa não existe pronta nem acabada, ela se constrói a partir de uma argumentação que leva a um entendimento. 

“Aquele que me roube a boa reputação, tira-me o que não me enriquece, mas me deixa realmente pobre” (IAGO)




FRANKENA, William K. Ética. 3, ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. 143 p. (Curso Moderno de Filosofia).

“Muitos dos problemas da Filosofia são de tão relevância para as preocupações humanas, e tão complexos em suas ramificações, que se encontram de uma forma ou outra, constantemente presentes” (FRANKENA, 1981, p. 13).

“I – Juízos éticos ou morais: 
A- Juízos de obrigação moral. Ex: É errado o que ele fez.
B- Juízos de Valor Moral. Ex: Xavier era um santo.
II – Juízos de valor não moral, como por exemplo: Aquele é um bom carro” (FRANKENA, 1981, p. 24-25)

“Não devemos permitir que nossas decisões sejam afetadas pela emoção; importa que equacionemos o problema e face a ele nos definamos segundo a ponderação melhor” (SÓCRATES apud FRANKENA, 1981, p. 11).

Cap 2 – Teorias Egoísticas e deontológicas. A questão fundamental.

“Estamos, agora, em condições de iniciar um apanhado dos problemas e pontos de vista que se manifestam na esfera da Ética normativa, examinando, de inicio, a teoria de obrigação, dai passando à teoria do valor moral e, finalmente, á teoria do valor não-moral. [...] desejamos saber mais do que simplesmente como atuar frente a certa situação. Desejamos também formalizar juízos a cerca de como os outros devem agir, especialmente quando nos consultam; acerca do que nós ou eles deveríamos ter feito; acerca de correção ou incorreção de uma atitude por nós próprios assumida ou assumida por outrem; e assim por diante. Não somos apenas agentes de moralidade; somos também espectadores, conselheiros, instrutores, juízes e críticos. E em qualquer dessas situações nosso problema básico é ainda o mesmo: como podemos ou devemos decidir ou determinar qual a atitude moralmente correta para certo agente (a própria pessoa ou outra, talvez um grupo ou toda uma sociedade),  o que deve ele moralmente fazer em certa situação?” (FRANKENA, 1981, p.26).

“Dois pecados sérios em que incidem os hábitos prevalecentes no campo do pensamento ético são a pronta equivalência à falta de clareza e a complacência com a ignorância – exatamente os peados que Sócrates morreu combatendo há mais de dois mil anos” (FRANKENA, 1981, p.27).

Casuística = o que deve ser feito em cada CASO. 

“[...] as regras em vigor numa sociedade nunca são muito precisas, admitem exceções e podem entrar em conflito umas com as outras” (FRANKENA, 1981, p. 28).

Utilitarismo ou universalismo ético – “sustenta a posição segundo a qual o fim ultimo é o maior bem geral” (FRANKENA, 1981, p.30).

“O utilitarismo é uma dentre outras teorias teleológicas da obrigação e não implica uma particular teoria do valor, embora o utilitarista seja obrigado a acertar uma teoria desse tipo” (FRANKENA, 1981, p. 31).

Alguns teóricos: Epicuro, Hobbes, Nietsche, Jeremy Bentram, John Stuart Mill, G. E. Moore, Hastings Roshdall. 

Teorias deontologistas dividem-se em diferentes espécies: 
Ato-deontologistas – “afirma que são sempre particulares os juízos básicos de obrigação” Ex: “nesta situação, eu deveria agir assim, assim” (FRANKENA, 1981, p. 31).
Normo-deontologiscta – “Sustenta que o padrão de certo e do errado pode derivar de uma ou mais regras; - ou regras muito precisas” Ex: “Devemos sempre dizer a verdade” (FRANKENA, 1981, p. 32).

Autores normo-deontologistas: “Samuel Clarke, Richard Price, Thomas Reid, W. D. Ross, Kant e talvez Buther. (FRANKENA, 1981, p. 32).

“Buscar solver o problemas levando em conta apenas o seu próprio bem” = egoísta ético. 
Considerar a sua fuga à luz dos interesses da sociedade em geral = utilitarismo “ (FRANKENA, 1981, p. 32).

O egoísmo ético é chamado por Buther de ética do amor próprio, e os discípulos de Freud chamam de Ego. 

Obs: “Egoísmo ético é uma teoria ética não um padrão de ação ou traço de caracter, e é compatível com ser humilde e altruísta na prática” (FRANKENA, 1981, p. 33).

“Ninguém pode desejar que a máxima egoística se erija em lei universal” (KANT apud FRANKENA, 1981, p. 34).

“O argumento mais importante que se tem usado em favor do egoísmo ético é de caracter psicológico, argumento retirado da natureza humana” (FRANKENA, 1981, p. 36).

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ARRUDA, Maria Cecília Coutinho, WHITAKER, Maria do Carmo e RAMOS, José Maria Rodrigues. Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001. 201 p. ISBN 85-224-2831-X.

Para Platão “Agir bem, moralmente, é perceber que a autentica realidade é a ideal. Comportar-se eticamente é agir de acordo com o logos, ou melhor, com retidão de consciência” (ARRUDA; WHITAKER; RAMOS, 2001, p. 25).

Ética estoica – inicio – Séc IV a.C – Senon, Sêneca e Marco Aurélio. Máxima estoica à “nada inquiete, nada te perturbe”
Ética Epicurista – Fundador: Epicuro (341-270 a. C) Seu inimigo histórico do estoicismo vive hoje sob o nome de hedonismo ou de utilitarismo. Defende o ético do prazer “A felicidade não está na procura do prazer mas na ausência de dores e preocupações”. 

Ética Kantiana / Ética do Dever – Sócrates, Platão e Aristóteles = Ética do bem. E KANT = Ética do dever. Segundo Kant, aspirar ao bem é egoísmo, e o egoísmo não pode fundamentar os valores morais. A moralidade não deve depender do bem, mas da intenção. (ARRUDA; WHITAKER; RAMOS, 2001, p. 32).

Na visão de Kant “O dever corresponde a lei que provem da razão e se impõe a todo ser racional” (ARRUDA; WHITAKER; RAMOS, 2001, p. 32) .

ÉTICA DA SIMPATIA OU PSICOLOGISMO (ADAM SMITH 1723-1790).
“O sentido de simpatia é, em Adam Smith, algo naturalmente altruísta, mas que não vai além de um sentimento considerado coo algo afetivo” (SMITH apud ARRUDA; WHITAKER; RAMOS, 2001, p. 35)

UTILITARISMO – fundador: Jeremy Bentham (1748-1832) – defensor da doutrina à John Stuart Mill. Máxima do utilitarismo: “Maior felicidade para o maior número de pessoas”. “As sociedades normalmente se regem por leis e costumes que asseguram a ordem na conivência que asseguram a ordem na convivência entre os cidadãos” (ARRUDA; WHITAKER; RAMOS, 2001, p. 64).

“Os valores individuais podem conflitar ou coincidir com valores da organização, que caracteriza a cultura empresarial” (ARRUDA; WHITAKER; RAMOS, 2001, p. 64).

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COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 336 p. ISBN 85-02-03174-0

Ídolos: responsáveis pelo insucesso da ciência segundo Francis Bacon (Obra NOVUM ORGANUM) – ídolos que bloqueiam a mente humana. 
1 – ÍDOLO DA TRIBO – Falsas noções da espécie humana. “É falsa a sensação de que os sentidos do homem são a medida das coisas” (p. 147)
2 – ÍDOLOS DA CAVERNA – “Falsa noção do ser humano com individuo – alusão ao mito da averna de Platão” (p. 147)
3 – ÍDOLOS DO FORO OU MERCADO – “Falsas noções provenientes da linguagem e comunicação” (p. 147)
4 – ÍDOLOS DO TEATRO – “Falsas noções provenientes das concepções vigentes” (p. 147) “regras viciosas de demonstração”. 

Ética Kantiana – “A critica da razão prática”, traz exame do comportamento moral. “Para Kant, não é possível dizer nada sobre a alma humana e sobre Deus, pois eles ultrapassam a nossa capacidade de entendimento” (p. 176 – Grifo do Autor) .
Segundo Kant é impossível provar a existência de Deus, então Kant fundamentou “a moral na autonomia da razão humana, i.é, na ideia de que as normas morais devem surgir da razão humana” (p. 176). Assim recusa todas as éticas anteriores. 
Éticas heterogêneas – vem de fora do sujeito, imposta por fontes que não é a razão. 



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3) Explique a tese epistemológica de Locke, a partir da seguinte afirmação: “A mente humana, no instante do nascimento, é uma tabula rasa”.contra quem e o que ele está falando? 
R:combateu duramente a doutrina que afirmava que o homem possui idéias inatas no instante do nascimento ,um  papel em  branco, sem nenhuma idéia previamente escrita.O filosofo defende que as idéias que possuímos são adquiridas ao longo da vida mediante o exercício da experiência sensorial e da reflexão.
6) Interprete o significado desta formulação de Berkeley “Ser é perceber e ser percebido”. 
R: Mas afirma também que a existência das coisas nada mais é do que a percepção que temos dessa existência.
7) Para Hume, um cego de nascimento jamais poderia ter uma idéia de cor. Explique essa impossibilidade a partir da teoria humeana do conhecimento. 
R: Impressões referem-se aos dados fornecidos pelos sentidos, como, por exemple, as impressões visuais, auditivas, táteis.
Idéias referem-se ás representações mentais (memória, imaginação etc.) derivadas das impressões.
9) Caracterize a filosofia produzida durante o ilusionismo. Exemplifique com aspectos do pensamento dos pensadores iluministas. 
R: Igualdade, tolerância, liberdade e propriedade privada formula a teoria  da separação dos  pobres do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário como forma de evitar abusos dos governantes e de proteger as liberdades individuais,estilo literário irônico e vibrante, destacou-se pelas críticas que fez à prepotência dos poderosos, ao clero católico e à intolerância religiosa, expõe a tese de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o atendimento do bem comum. Adam Smith foi o principal representante do liberalismo econômico, para ele a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura de mercado.
10) A partir da interpretação feita por Lucien Goldmann, por que os pensadores iluministas podem ser considerados “Ideólogos da burguesia”? Justifique.
R: Havia entre os iluministas muitos pensadores que defendiam a aristocracia, pluralidade de pensadores,  e um traço comum é a busca pelo convencimento racional das pessoas.

12)Não podemos conhecer o ser em si, apenas o ser para nós. Justifique a afirmação
R.Porque o conhecimento seria o resultado de uma interação entre o sejueito que conhece e o objeto conhecido.
13)em que sentido a revolução causada por Kant no âmbito da filosofia pode ser comparada à causa por Compérnico na astronomia?
R.Kant propôs que os objetos são regulados pelo nosso conhecimento

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2) de que maneira o movimento romântico pode ser considerado uma reação ao iluminismo? Quais suas características gerais? 
R: Os românticos exaltavam as paixões e os sentimentos valorosos. O romantismo valorizou a sensibilidade e a subjetividade; a natureza como força vital. A concepção de Deus como razão mística e emocional. + caderno
3) O que foi o idealismo alemão? O que caracterizou fundamentalmente como movimento filosófico? 
R: Idealismo alemão, movimento filosófico. Reteve do romantismo o aspecto do nacionalismo, do amor à pátria, da valorização do povo e do Estado como um organismo. Kant assentou as bases do que seria conhecido como idealismo alemão.
4) para alguns estudiosos, a filosofia de Kant pertence ao idealismo alemão. Comente essa posição. Você concorda? Por quê?
R: sim porque, é a existência do sujeito como centro que torna possível e da forma ao conhecimento do objeto. 
5) Em que diferem o “princípio criador” de Fichte e o “princípio único” de Schelling? 
R: para Kant, portanto, a condição última do processo de conhecer á a existência do Eu como princípio da consciência. Em outras palavras, é a existência do sujeito como centro (o Eu) que torna possível a dá forma ao conhecimento, pois é o sujeito que organiza o conhecimento do objeto, ao passo que este apenas se encaixa nos “moldes” da percepção humana. Principio criador de toda a realidade; doutrina segundo qual a realidade objetiva seria produto do espírito humano. Único princípio, uma Inteligência exterior ao próprio Eu, que rege todas as coisas.
6) A dialética de Hegel, compreender não é um método ou uma forma de pensar a realidade, mas sim o movimento do real (o Espírito). Justifique essa afirmação. 
R: Entender a realidade, enquanto Espírito, possui uma vida própria, um movimento dialético. realidade movimento dialético.
7) segundo Hegel, compreender a dialética da realidade exige um trabalho árduo da razão, que deve se afastar do entendimento comum e se colocar no ponto de vista do absoluto.
a) Em que se baseia essa afirmação? 
R: O filosofo afirma que a consciência que alcança o saber absoluto atinge a razão, ou seja, supera o entendimento finito e adquire “a certeza de ser toda a realidade”.




b) A partir desse ponto de vista, como teria que se posicionar a filosofia para interpretar os acontecimentos históricos?  
 R: usando os termos da dialética hegeliana, esses momentos seriam a antítese, que se contrapõe à tese, fazendo surgir uma etapa superior, que seria a síntese. Hegel sintetiza essa concepção com a frase: “tudo que é real é racional, tudo que é racional é real”.
8) Destaque, nos pensamentos estudados da Feuerbach, Schopenhauer e Kierkegaard, os principais pontos de dicordância da filosofia Hegel.
R: Feuerbach propôs que a filosofia deveria partir do concreto, de ser humano considerado como um ser natural e social; Schopenhauer afirmava que o objeto é percebido pelo sujeito, o homem não conhece as coisas como elas são, mas como elas podem ser percebidas e interpretadas; Kierkegaard afirmava que a existência humana possui três dimensões: a dimensão estética, a dimensão ética e a dimensão religiosa.



ENCICLOPÉDIA MIRADOR 

1902 – Lucien Lévy-Bruhl – da Morale et la Science des moeur (A moral e a Ciência dos costumes) – difunde a metamoral à impossibilidade da moral teórica.
1909 – Maurice Pradines – “se as teorias morais são pouco satisfatórias, é porque elas têm constantemente pervertido ou paralisado a ação, a qual pretendiam regular e assegurar”. 
Emile Durkheim – (Um dos criadores da Sociologia Moral) – “Cada consciência vê as regras morais sob uma luz particular”.
Ética à Duas posições antiéticas, que opõem-se mas não se apresentam numa teoria pura. (Ética Material e Ética Formal). 
Ética Material (Ética dos bens ou dos fins: Tudo que seja útil para realização de bens e ajude a alcançá-los como fins. E Ética do valores).
Sócrates – fundador da ética ocidental, por ter colocado o problema moral no centro da filosofia. Para ele se o homem conhecesse a virtude alcançaria a sabedoria – “Virtude é saber”. 
Platão – para cada parte da alma uma virtude diferente: Obs: Todos juntos = Justiça. 
Inteligência – Sabedoria
Vontade – Coração 
Apetites – temperança 
1758 – Hervétius (1715-1771) – De l’esprit (Sobre o Espirito) “A moralidade é somente uma ciência frívola se não se encontra combinada com a política e com a legislação”. 

RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 10. Ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época; v.16)

Séc. VII – Grécia – “Pitagoras cunha o termo Philosophia, unindo Philia, cujo significado é amizade, a Sophia, que significa Sabedoria” (p. 15)
Ethos (Grego) e Mores (latino) ambos = costume, jeito de ser. 

A missão da ética é explicar a moral afetiva.

“Se cada momento histórico apresenta os homens um desafio peculiar, é necessário verificar que características tem as crises que nos reclamam uma superação através de uma ação competente. Fala-se numa crise ética em nossa sociedade contemporânea. Talvez seja o grande desafio que se apresenta à competência. Entretanto, é preciso verificar que significado tem falar-se numa crise ética, ou melhor, numa crise moral, que provoca uma flexão de carácter ético” (RIOS, 2001, p. 77).

“Cínico é aquele que se obstina em demolir a esfera crítica dos valores, a pretexto de defender a realidade do que é contra a idealidade do que poderia vir a ser” (COSTA. 1989, p. 26 apud RIOS, 2001, p. 77).

“Assumimos um comportamento moral quando obedecemos ou desobedecemos às regras” (RIOS, 2001, p. 78)


PEREIRA, Otaviano. O que é moral. São Paulo: Brasilense, 1998. 83 p. (Coleção primeiros passos).

Diferença de imoral e amoral. – “A diferença entre eles é que, enquanto o ato ou postura imoral é a negação de um determinado código moral vigente, no sentido corrente de devasso, desregrado, libertino, e termo amoral significa uma postura de neutralidade frente a este ou àquele moral em questão. Na prática, não nega mas também não adere; simplesmente passa ao largo das normas” (PEREIRA, 1998, p. 14-15).

Jean Paul Sartre – Filosofia d desamparo humano – chama o homem de “fundamento sem fundamento” (PEREIRA, 1998, p. 13).

A moral deve ser entendida sob a necessária interação didática. EX: “Na comoção pessoal de que o que vale para todos pode ou não valer para mim e vice-versa. EX: O fato de comer peixe na semana santa não tem efeito moral (e religioso) algum para um ateu; mas ele até pode cumpri-lo por uma força cultural ou por respeito” (PEREIRA, 1998, p. 22-23).

“Às vezes falamos também em ética profissional em referencia ao caráter normativo, ate jurídico, que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos ou códigos éticos específicos. Assim temos a ética médica, do advogado, do biólogo, do terapeuta, etc.” (PEREIRA, 1998, p.31). 

O primeiro demolidor moderno da moral foi Nicola Maquiavel – segundo Pereira (1998, p. 33) devido a uma relação instrumental com a politica. 

“A única acusação que Maquiavel não pode sofrer é a de ter sido maquiavélico. Se ensinou aos príncipes de que modo se estabelece a tirania, ao mesmo tempo mostrou ao povo os meios para se defender dela” (PEREIRA, 1998, p. 36).


Rousseau foi ladrão – roubava de tudo menos dinheiro. Apaixonou-se por Srª de Warens. Ela tinha 28 anos, belo rosto, olhos azuis, cor de pele maravilhosa e pescoço encantador, Rousseau tronou-se imediatamente prosélito católico, pois, para ele, uma religião pregada por missionária tão encantadora não poderia deixar de conduzir ao paraíso. Rousseau trabalhou como secretario da Condessa de Vercellis, da qual roubou uma fita cor-de-rosa, pondo a culpa na camareira. Rousseau também alegava que não cuidara dos 5 filhos por ser pobre e doente. 
1749 – Diderot publica sua “Carta sobre os cegos”, onde expressa claramente porções ateístas, e é preso, por esse motivo, durante 3 meses em vicesses, sendo visitado por Rousseau quase todos os dias. 

Existencialismo (Cristao e ateu) em comum à todos consideram que a existência precede a essência, ou seja, é necessário partir da subjetividade.

SCHOPENHAUER, Arhur. Sobre o fundamento da moral. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 226 p.

O grande mérito de Kant na ética foi tê-la purificado de todo Eudemonismo. A ética dos antigos era eudemonista, e a dos modernos, na maioria das vezes, uma doutrina da salvação” (SCHOPENHAUER, 2001, p. 19).

“Para provar isto não me faltam razoes e instrumentos mas sim espaço no meu intelecto atual” (SCHOPENHAUER, 2001, p. 19).

“Talvez se queira objetar-me que a ética nada tem a ver com o fato de como os homens efetivamente agem, mas que ela é a ciência de como devem agir” (SCHOPENHAUER, 2001, p. 119).

“A motivação principal e fundamental, tanto no homem como no animal, é o egoísmo, quer dizer, o ímpeto para a existência e o bem estar. 

A palavra alemã Selbstsucht” [amor-próprio] leva a um falso conceito, próximo de doença. A palavra “Eigennutz” [interesse próprio] indica porem o egoísmo enquanto este é guiado pela razão que o torna capaz, por meio da reflexão, de perseguir seu alvo de modo planejado, Por isso pode-se chamar os animais de egoístas, mas não de interesseiros. (SCHOPENHAUER, 2001, p. 120-121).

Schopenhauer tratou a sexualidade como inimiga pessoal (a sexualidade e também seu instrumento, a mulher, esse instrumentum diaboli), precisava de inimigos para permanecer de bom humor”

 

 

Luciano Gruppi. Tudo começou com Maquiavel


Segundo Maquiavel nenhum príncipe, mesmo dos mais sábios, pode ser tão sábio como o povo. Porém afrma em “O Principe” que so poderá reconstruir o Estado, renovar a soeiedade, se exisitir o poder abosuluto de um prinicepe. 

Maquiavel em (Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio) sobre a historia de Roma, afirma que Rômulo fez bem ao matar Remo pois o ato de fundar , reconstruir ou reorganizar um Estado só uma pessoa deve mandar. 
Dois elementos do Estado Moderno: Autonomia e Distinção entre Estado e sociedade civil. 
Quem quiser ser bom entre os maus fica arruinado” (GRUPPI, 1985, p. 10).

“Há uma dúvida se é melhor sermos amados do que temidos, ou vice-versa. Deve-se responder que gostaríamos de ter ambas as coisas, sendo amados e temidos; mas, como é difícil juntar as duas coisas, se tivermos que renunciar a uma delas, é muito mais seguro sermos temidos do que amados... pois dos homens, em geral, podemos dizer o seguinte: eles são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ambiciosos; eles furtam-se aos perigos e são ávidos de lucrar. Enquanto você fizer o bem para eles, são todos teus, oferecem-te seu próprio sangue, suas posses, suas vidas, seus filhos. Isso tudo até em momentos que você não tem necessidade. Mas, quando você precisar, eles viram-lhe as costas” (MAQUIAVEL apud GRUPPI, 1985, p. 11).

Maquiavel (1469-1527) – é o primeiro a considerar a politica de maneira cientifica, critica e experimental.

Jean Bodin (1530-1596) – O Estado de Bodin, é poder absoluto, é a coesão de todos os elementos da sociedade. 

Thomas Hobbes (1588-1679) – Descreve o surgimento da burguesia, a formação do mercado, a luta e a crueldade que o caracterizam. “Cada homem é um lobo para seu próximo”. Dessa forma os homens destroem uns aos outros, e percebem a necessidade de estabelecerem entre eles um acordo, um contrato. 

John Locke (1632-1704) – Fundador do empirismo filosófico moderno e teórico da revolução liberal inglesa. (Segunda evolução de 1689 e não a primeira de 1648).


Na década anterior, surgira o habeas corpus (que tenhas o teu corpo), dispositivo que dificulta as prisões arbitrárias, sem uma denúncia bem definida. O habeas corpus estabelece algumas garantias que transformam o "súdito" num "cidadão". Nasce assim o cidadão.

Para Hobbes o contrato gera um Estado absoluto. 

Para Locke o Estado pode ser feito e desfeito como qualquer contrato. Isto é, se o Estado ou o governo não respeitar o contrato, este vai ser desfeito.

Para Marx, o homem é um ser social e só torna-se homem na medida em que vive e trabalha em sociedade; de outra forma seria um animal, um bruto. 

Kant (1724-1804) – afirma que a soberania pertence ao povo, o que já é um principio democrático. Mas, nega ao povo o efetivo exercício da soberania, que se restringe somente à uma parte do povo – proprietários – (propriedade de terra). 
“A relação indissociável entre propriedade e liberdade é justamente a essência do liberalismo” (GRUPPI, 1985, p. 17).

A soberania popular depende e é delimitada por alguns direitos que podemos definir permanentes, termos – direitos naturais.

Rousseau (1712-1778) – concepção oposta à de Hobbes. Para Rousseau os homens não podem renunciar à liberdade e a igualdade: bens essenciais para condição natural.
Rousseau é o primeiro teórico da assembleia, i. é, nesta que se expressa a soberania. 
A expressão “Comissário do Povo”, usada na Revolução Russa, tem sua origem em Rousseau, quer dizer governantes. 
O homem só pode ser livre se for igual; assim que surgiu uma desigualdade entre os homens acaba-se a liberdade. “não há liberdade onde não existiu igualdade”. 
O primeiro homem que, ao cercar um terreno, afirmou “isto é meu”, encontrando pessoas suficientemente estupidas para acreditarem nisso, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. 
Robespierre – Foi discípulo de Rousseau. 

Charles Tocqueville (1805-1859) – pergunta se a igualdade para a qual tende a hiamnidade nao vai destruir a liberdade, i. é, se conseguirremos ao mesmo tempo relaizar a igualdade nao vai se trasnfrmar em tirania.
A corrente democratica que se aformou na Revolucao Francesa com Robespierre, foi derrotada na hisotria da Europa. 

Benedito Croce (1866-1952) – para os liberais os individuos eram pessoas iguais como homens, sempre dignos de respeito, mas não eram iguais como cidadãos. Para os liberais deve existir uma classe dirigente, que na opinião de Croce é a elite da cultura, mas na verdade é a elite da base econômica.

Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831)  - para Hegel, não há sociedade covil se não existir um Estado que a construa. 
Karl Heinrich Marx (1818-1883) – obra “A questão Judia – 1843” começou da adesão comunista de Marx, evidencia a verdadeira relação entre Sociedade Covil e Sociedade Politica. Em 1842, Marx ainda não era comunista, e sim um democrata radical. 

Friedrich Engels (1820-1895) – “A origem da família, da propriedade privada e do Estado” (1894) – Tema: Teoria orgânica do Estado – obra aconselhada por Lênin. 
Engels escreveu este livro baseado nas anotações redigidas por Marx ao ler, “A sociedade antiga” de Lewis Henry Morgan (1818-1881). 
Para Engels a conexão histórica entre família, propriedade e Estado, e a origem do Estado. 
“A formação da sociedade e da família são duas coisas que marcham juntas, pois a sociedade organiza as relações entre os sexos para sua própria vida e sobrevivência, e principalmente visando suas necessidades econômicas”. (GRUPPI, 1985, p. 19).
“O Estado trona-se uma necessidade a partir de um determinado grau de desenvolvimento econômico, que é necessariamente ligado à divisão da sociedade em classes” (GRUPPI, 1985, p. 30).
“O Estado representativo moderno é o instrumento para a exploração de trabalho assalariado pelo capital” (ENGELS apud GRUPPI, 1985, p. 30). = Eis aqui a correlação entre Modo de produção, Classe social e Estado. 
Para Marx toda forma de produção é uma apropriação da natureza por parte do individuo. 
Para Marx o Estado é a expressão da dominação de classe economicamente forte sobre a sociedade. 

A igualdade Jurídica 
Para Marx a igualdade jurídica serve para separar o elemento da vida econômica do homem de sua figura jurídica de cidadão, e faz desta uma abstração. O cidadão é uma hipótese jurídica. Quando você entra na fábrica você deixa de ser um cidadão. 
“Só vivendo em sociedade o homem pode isolar-se, ele não poderia isolar-se se não vivesse em sociedade”. (MARX)
Para Gramsci, para reconquistar a unidade do homem é preciso superar o dualismo, a separação entre homem e cidadão. EX: Trabalhador – produtor. 
A extinção do Estado e a liberdade do homem. O comunismo é a criação das condições para a libertação do homem” (ENGELS apud GRUPPI, 1985, p. 36). 
Marx não criou uma noção de ditadura, ele a retomou do revolucionário socialista francês Auguste Blanc (1813-1882). 

Sobre a Comuna de Paris (durou 90 dias) ditadura do proletariado
Lenin ampliou enormemente  conceito (ditadura do proletariado) de que a Comuna de Paris foi o primeiro exemplo, embora fracassado, de ditadura do proletariado. Em Marx, esse conceito não existe. 

“Marx retomando um conceito de Aristóteles, observa que o direito para ser justo deve ser desigual, isto é, deve levar em consideração as desigualdades entre os homens. Mas o direito não pode ser desigual, ele só é direito se for igual para todos, pois a forma suprema do direito é, todos são iguais diante da lei” (GRUPPI, 1985, p. 43). 




EXISTENCIALISMO 

“A existência é o que é para si, e se encaminha para sua própria transcendência” (Karl Jaspers 1883-1969).
Os existencialistas admitem que a “existência precede a essência” (Sartre).

Existencialista Cristao – Soeren Aabye Kierkegaard (1913-1855) Dinamarquês – pai do existencialismo (um homem tem que “desaparecer”- desesperar)
Segundo ele, o homem passa por 3 momentos na vida:
1º - O estético – faz o que lhe dá na cabeça – (sedutor vulgar, pacotilha, seduz pelo objeto que tem);
2º - O Ético – O homem casa, segue regras, mas se desespera;
3º - O Religioso – procura uma solução em “Deus”. 

Karl Jaspers (1883-1969) – filósofo psiquiatra alemão (existencialista cristão) – existem 3 regras para chegar á noção de Deus.

Objetividade – orientação no mundo;
Subjetividade – esclarecimento da existência;
Metafisica – o indivíduo transcende o relativo e a tinge absoluto construindo o limitante. 

Jean-Paul Sartre (existencialista Ateu)- “O homem tem que cair em náusea” – “O inferno são os outros” em sua obra Huis-Clos. 

Albert Camus (1913-1960) – nasceu na Argélia e morreu em Paris num acidente automobilístico.

Martin Heidegger (Auno de Husseal) – 1889-1976 – 

                   Inautentico (Curisodiade / palavrório (tudo ele sabe e fala da vida dos outros), 
                                                                                                                                     Banacidade
O homem

                  Autêntico – Angústia. 

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